AS PEITAS DA ABELHA RAINHA.

A rapper mais brava do Vale do Paraíba, Gabriela Ortiz, aka Killa Bi, tá lançando sua primeira coleção de camisetas.

Coleção KillaBi.

A coleção, que surgiu de forma independente, sempre foi o sonho da Killa.

“Me organizei e entrei em contato com o Mao primeiramente, que fez a arte.

Depois conectei a S.M.R que também trabalha com estamparia e afins. Ai conseguimos realizar esse sonho de ter a própria camisa (marca).”

As camisetas vão do P ao XXG, tem nas cores amarela e preta (cores da abelha) e variam de $49,90 a $59,90, pagáveis no débito e no crédito.

Ah, além das camisetas, Killa também tem seus próprios adesivos, 2×1 no valor de $5,00 e é uma das donas do Brecho do Valle (@brechodovalle), brechó dela e da Duda, sua noiva (inclusive, o brechó tem um garimpo melhor que o outro com preços super acessíveis).

Vale a observação que ela mesma fez: “Se tudo der certo, mais coisas virão!”.

Enfim galera, se você também pirou nas peitas da Killa, não mosca e compra. As peças são limitadas.

Aproveita e acompanha os lançamentos da mina no Youtube.

4P! 

O primeiro desabafo de Jéssica Sales.

Cerca de 1 mês atrás fui convidada para participar de um clipe e, quando recebi a música, recebi também um desabafo comunitário.

Eu e a Jéssica batemos um papo no dia, falando sobre desrespeito com a história negra, com a mulher negra, com a comunidade negra, com tudo que envolvia negritude e como éramos atingidas nesse fogo cruzado.

Diamante Negro, primeiro som gravado da Jess, foi lançado dia 13/set pelo CAZA13 no Youtube.

A letra relata agressões psicológicas, bullying, racismo, mas também o empoderamento, auto afirmação e beleza. Um desabafo.

” Raiva, dor, tristeza e, ao mesmo tempo, orgulho. Não de mim, mas dos nossos. Foi um desabafo. Tava engasgado a uns anos e eu precisava falar o que eu vi e vivi e acho que a música é a forma mais complicada, mas, ao mesmo tempo, a mais fácil pra fazer isso,
pelo menos pra mim, sabe?”

“O tom que lembra a noite você usa de critério!”

“Me apelidava na escola agora quer dar moral.”

“Resistência na trança, afinal quem disse que a beleza é lisa e branca?”

“Sou foda só de ter nascido mulher, pobre e preta.”

#01 – Esthé Luz.

Colocar o AFRO no centro é a pauta desse projeto, por isso criei também uma série de entrevistas com pessoas que me inspiram enquanto mulher e representante da comunidade negra.

No vídeo de hoje temos Esthé Luz, vale paraibana, 26 anos nas costas, maquiadora e dona de uma beleza, força e determinação sem fim.

Pra quem não sabe, Esthé fez vários trabalhos com rappers como o BK, Rincon e também com a gringa Jesuton.

Sem mais delongas, assistam essa entrevista babadeira e acompanhem os trabalhos dessa divina.

Bom pessoal, é isso!

Esperam que tenham gostado do vídeo. Esse foi só o primeiro e muita coisa, muita matéria está por vir.

Segue o AFRO no Youtube, Instagram e curtam também no Facebook.

Até a próxima.

 

O primeiríssimo e o por quê.

Quem me conhece sabe que, há anos, ataco de blogayra. “A Indelicada”, “Sereníssima”, “Blog Other Bugs” e lá vai ladainha..

Nunca me identifiquei com a matéria que eu postava, o que me fazia, em seguida, desistir.

A grande questão era que, não que eu não concordasse com que estava escrito, mas sim o fato de aquilo não ser eu.

Escovas em cabelo liso, dicas de maquiagem em pele clara, muita Chiara pouca Iara.

Depois que me aceitei, conheci, reconheci e me assumi negra, a consciência veio a tona.

Eu era uma menina negra que fazia matéria pra gente branca, numa época em que o nosso (em)poder-amento era um pé de feijão na garrafa pet.

Amém, time flyes.

Hoje me sinto honrada, abençoada por ser quem sou, carregar a história e ancestralidade que carrego e por representar força e beleza.

AFROCENTRADO veio pra isso, nos colocar em pauta, não só em novembro, como todos fazem.

A cultura afro, o povo afro, a música afro, a HISTÓRIA AFRO é muito rica pra ser lembrada e valorizada só uma vez por ano.

AFROCENTRADO nasceu.

PODER PRO POVO PRETO.